Marcadores e Cromogénios

Autor: Carla Lopes. Ver página autores.
Última edição: Pathologika, 11 de Março de 2017
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O propósito da imunohistoquímica é permitir a detecção dos anticorpos primários no local do antigénio pretendido usando para isso moléculas que permitam a sua visualização (marcadores ou moléculas reporter).

Apesar de poderem ser utilizados vários tipos de marcadores, como por exemplo metais, radioisótopos ou fluorocromos, as enzimas são os marcadores mais utilizados em imunohistoquímica, uma vez que produzem grandes quantidades de produto no local do antigénio alvo.

Cromogénio pode ser definido como uma substância capaz de reagir com outro composto, para se converter num pigmento ou corante.

Em imunohistoquímica, um cromogénio é uma substância incolor que após oxidação revela a acção da enzima sobre o substrato por meio de mudança de cor.

Existem inúmeros dadores de electrões que ao serem oxidados se tornam produtos coloridos, motivo pelo qual são designados de cromogénios. Este facto, juntamente com a propriedade de serem insolúveis após oxidação, faz com que sejam úteis em imunohistoquímica.